Escetamina e Cetamina para Depressão em Fortaleza: Uma Alternativa Eficaz e Rápida
A depressão é um transtorno mental grave que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Embora existam várias opções de tratamento disponíveis, como terapia e medicamentos antidepressivos tradicionais, muitos pacientes ainda lutam para encontrar uma solução eficaz para aliviar seus sintomas, com 20 a 30% dos pacientes sofrendo com depressão resistente ao tratamento.
Felizmente, há uma alternativa promissora emergindo no campo da psiquiatria: a escetamina. A escetamina é um anestésico comum, originalmente usado em procedimentos cirúrgicos e de emergência, mas também tem sido estudada como tratamento para depressão resistente a outras formas de tratamento, bem como depressão com ideias suicidas.
Indicações da escetamina para depressão:
A escetamina é indicada para pacientes que não respondem a outros tratamentos para a depressão. Assim, ela tem sido usada com sucesso em pacientes com depressão maior resistente ao tratamento. Além disso, a escetamina pode ser especialmente útil para pacientes que precisam de alívio rápido dos sintomas de depressão, como pensamentos suicidas.
Rapidez do tratamento com escetamina:
Ao contrário dos antidepressivos tradicionais, que podem levar semanas ou mesmo meses para fazer efeito pleno, a escetamina pode aliviar os sintomas da depressão em questão de horas ou dias, divergindo da grande maioria dos tratamentos da psiquiatria. Isso significa que os pacientes que sofrem de depressão podem experimentar alívio mais rápido com a escetamina do que com outros tratamentos.
Como funciona a escetamina para depressão?
Embora os mecanismos exatos pelos quais a escetamina alivia os sintomas da depressão ainda não sejam completamente compreendidos, os estudos sugerem que a escetamina afeta a atividade de neurotransmissores no cérebro, incluindo glutamato e dopamina, o que ajudaria a restaurar a conectividade neural no cérebro e aliviar os sintomas da depressão.
Quais os efeitos colaterais da escetamina?
A escetamina pode causar alguns efeitos colaterais, tanto a curto quanto a longo prazo. Os efeitos colaterais mais comuns incluem:
- Náusea e vômito: A escetamina pode causar náusea e vômito em alguns pacientes, especialmente após a administração intravenosa.
- Tontura e confusão: A escetamina pode causar tontura e confusão, especialmente imediatamente após a administração. Isso pode afetar a capacidade do paciente de se movimentar e realizar tarefas.
- Pressão arterial elevada: A escetamina pode aumentar a pressão arterial, o que pode ser um problema para pacientes com hipertensão arterial ou problemas cardíacos.
- Dor no local da injeção: A administração intramuscular ou subcutânea pode causar dor e inflamação no local da injeção.
Vias de uso:
Existem várias vias de administração de cetamina ou escetamina para o tratamento da depressão. As principais vias incluem:
1. Spray nasal:
A administração por spray nasal é uma forma mais recente de administração da escetamina para o tratamento da depressão. O spray nasal de escetamina foi aprovado pela ANVISA em 2021, sendo a única forma aprovada de uso no Brasil. Essa forma de administração pode ser conveniente para pacientes que desejam evitar a administração intravenosa ou intramuscular.
2. Administração intravenosa (IV):
Esta é a forma mais comum de administração de escetamina para o tratamento da depressão. É feita por um profissional de saúde treinado em um ambiente monitorado, como uma clínica ou hospital. A administração intravenosa permite que a medicação seja entregue diretamente na corrente sanguínea, permitindo um efeito rápido e eficaz.
3. Administração subcutânea (SC):
A administração subcutânea envolve a injeção de uma solução de escetamina diretamente abaixo da pele. Essa via de administração parece estar relacionada a menos efeitos coletais frente à via endovenosa, mas esta modalidade conta com mais estudos que a via subcutânea.
É importante ressaltar que a cetamina ou escetamina devem ser administradas por um psiquiatra treinado e em um ambiente seguro e monitorado. O método de administração mais adequado dependerá das necessidades individuais de cada paciente e da avaliação do profissional de saúde responsável pelo tratamento.
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